segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Fato? (Eu quase me esqueci...)


Nós sempre esquecemos,
Da toalha molhada, da luz acessa,
Da escada quebrada, da toalha na mesa,
Das pessoas passadas e daquilo que fomos,
Das manhãs brilhantes e dos nossos próprios sonhos.

Nós deixamos passar a vida,
Cultivamos o medo da morte,
A incerteza do que o amanhã reserva,
E a tristeza que nos espera à porta...

Nós nunca nos vemos,
Como seres um pouco menores,
Ou pássaros que não sabem voar,
E nuvens que precisam de céu.

Nós sempre esquecemos,
Daquilo que fazem por nós,
De onde viemos todos,
Das bondades em nosso cotidiano,
Da promessa que fizemos ontem,
E do quanto somos esquecidos.


3 comentários:

Anônimo disse...

Será que eu tenho coragem de comentar num post como esse?
Sei la xD
( to comentando ja neh! )

Manhãs e sonhos são legais.
Saudosismo o/
Parabéns, qualidade permanece sempre num nível super alto!

Anônimo disse...

"à porta"
"e nuvens que precisam do céu."
Corrige isso carinha =p
Não costumo ver rimar nos seus poemas mas é interessante quando aparecem. Sçao leves, fluídas, muito boas.
Uma ótima ideia, pena que seja assim tão deprimente tudo... fazer o que, além de lutar contra isso? rs
Nos vemos por ai

Anônimo disse...

Eita nóis, escrevi um comentario e não quis publicar.
Amor, sabe que sou sua super fã, mas acho que esse foi o poema de sua autoria mais 'real'que ja li.
Parabéns.
Amo vc mais que tudo!
bjo