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Vai vento,
Leva embora toda essa poeira
Acumulada encima da cômoda
E não se esquece
Do meu coração,
Deixado sobre a televisão.
Vai de uma vez,
Porque não há doçura no adeus,
Deixa o acaso te guiar,
E me deixa lutar contra minha alma,
Despedaçada e dopada.
Eu perguntei um dia,
Porque você teria de partir,
E você me respondeu:
“Porque o tempo não é meu”
Agora eu vejo,
O tempo era meu.
E eu falhei,
Em contar os segundos,
Porque não era isso,
Não era te amando que eu havia de lhe ter,
Era odiando a mim,
Esquecendo meus planos,
E escondendo no armário meu choro.
Vai vento,
Me esqueces com a sinfonia
De um adeus sobre o luar.
Leva embora toda essa poeira
Acumulada encima da cômoda
E não se esquece
Do meu coração,
Deixado sobre a televisão.
Vai de uma vez,
Porque não há doçura no adeus,
Deixa o acaso te guiar,
E me deixa lutar contra minha alma,
Despedaçada e dopada.
Eu perguntei um dia,
Porque você teria de partir,
E você me respondeu:
“Porque o tempo não é meu”
Agora eu vejo,
O tempo era meu.
E eu falhei,
Em contar os segundos,
Porque não era isso,
Não era te amando que eu havia de lhe ter,
Era odiando a mim,
Esquecendo meus planos,
E escondendo no armário meu choro.
Vai vento,
Me esqueces com a sinfonia
De um adeus sobre o luar.