segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Solo



Eu nunca temi. Desbravei masmorras frias, lutei guerras perdidas e vencidas, passei por cima de meus inimigos retalhados. Sempre fui guerreiro, a luta me atrai.
Certa noite ao me levantar, e pronto á cavalgar por entre uma floresta ainda desconhecida, sob olhares frios e brisas tremulantes, me deparei com um olhar:

Não sei ao certo se naquele momento, aprendi o que era medo, ou perdi o medo de amar.



sábado, 20 de outubro de 2007

Lírio.


Vejo que flor
É dor calada,
Que aprendeu a duras mágoas
Esconder.
[sua beleza...

Sua tristeza,
Em imensidão,
De luz e cor,
De perfume e amor,
[e solidão...


Ou flor é o pesar,
De Deus, transformado
Em poesia,
Em beleza
E esperança?
[ em vida, e só...?


domingo, 14 de outubro de 2007

Meu verso em esperança.


Condene meu verso, Prenda-o!
Mas meu eu não se deixa levar,
Mesmo preso entre ferro e dor,
Minha alma ainda sente o calor,
Da Poesia, da vida, do amar!...


Pois penso que o existir é vago,
Se nada corresponde-te de fato,
Pois o real é aquilo que criamos,
E nos sujeitamos cotidianamente,
A ser existência, num plano qualquer.


Condena meu olhar,
Desvie-se!Já que nada do que sou te encanta;
Mas responda-me de uma vez, do que adianta
Ter flores no jardim,
Se não há esperança?



segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Escuro intímo...




Mais uma noite,
Com o frio da brisa me esqueço,
E me pego relembrando outras noites,
Outros rumores, outras lutas...

Sinais mais que memórias,
No íntimo ainda há um solo,
Doce e nostálgico.

Outro plano,
Quem sabe o que pode esperar,
Numa viagem qualquer
Por um outro trem vermelho.

Sei lá,
Talvez o sono me ajude,
A viver de novo.





D...?....vida.


Ao passo que eu abro,
Meus olhos pro mundo frio,
Não entendo quanta insegurança
Preenche esse vazio;

As vezes acho,
Que o mundo,
É fácil, e eu,
difícil...


Com sabor de inocência,
Não sei ao certo o que fazer,
Nem se posso realmente,
De alguma forma amadurecer;



As vezes acho
Que o mundo,
É cruel, e eu
Vítima intíma.