sábado, 25 de agosto de 2007

Angelical (ou o triste fim de um anjo urbano)


Prodigioso, o anjo de asas púrpuras sorriu,

Tateou a sua volta por um pouco de felicidade,

Depois sentou-se, prevendo o vento, a chuva,

Que não tardou a intensamente cair.


Sorriu ao ver seu companheiro sol,

E odiou o mundo quando olhou pela janela,

Tampou os olhos á tamanha escuridão.


Limpou o rosto num papel qualquer,

Se vestiu não se esquecendo de esconder as asas,

Saiu, como se fosse qualquer sem rumo,

Mas com rumo certo para perder sua vida.


E de tanto tardar,

Acabou por morrer,

Sem nunca ter visto o mar.


4 comentários:

Samantha Abreu disse...

Oi!
Obrigada pela visita, e que bom que gostou do que leu.

Você tbém está de parabéns... aqui tbém é tudo muito bom!

beijos.

Bárbara disse...

Ultimamente sempre que olhamos para o mundo fora da janela ele está escuro, mesmo com a luz do dia...


Muito obrigada pela visita!

Seus versos são ótimos, gostei mesmo!

Bjos.

Anônimo disse...

Mas tá que tá invadindo minhas coisas haha.
Comentários pessoais faço depois.
Só uma coisa, não seria "como um qualquer"?
Abraços muh

Louis Wheiller disse...

Sim Du, mas é que axei perfeitamente "entendivel" =p não?