domingo, 1 de junho de 2008

Imerso

Imerso



Um momento certo,
Quase incerto de incertezas vãs...
Vão e vem...tudo vai e vem,
E de alguma forma espantosa,
O que fica, habita,
N’alma vazia, aflita
De quem amou...
E de quem nunca amou.

Silêncio.
Vazio controlado, desgastado....
É um eu roubado, é um mundo camuflado...
São seus olhos...
São seus olhos...

E nesse turbilhão,
Deus...nessa imensidão
De cores...
É como primavera, paraíso...
É como medo...
É como medo...

E é de um todo sem sentido,
Porque no que me diz respeito,
O sentido posto,
É tudo quanto,
Horizonte sem fim.




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